Leite materno: poderoso aliado das mamães
O aleitamento materno cria, para as mães, uma barreira de proteção contra os cânceres de mama, útero e ovário. Pesquisas apontam que os riscos de câncer mamário chegam a diminuir 4,3% a cada doze meses de amamentação. Mas para usufruir dos benefícios, seis meses não são suficientes. Especialistas recomendam prolongar o aleitamento por, no mínimo, um ano.
As mamães mais vaidosas também podem se animar. Está comprovado que alimentar a criança auxilia a mulher na volta à boa forma. “A produção do hormônio ocitocina na amamentação e o gasto de energia para a produção do leite proporcionam maior rapidez na diminuição do volume do útero e na perda dos quilinhos adquiridos na gestação”, garante Maria Lúcia Futuro Mühlbauer, integrante da ONG Amigas do Peito. “Além disso, a amamentação provoca contrações uterinas que evitam infecções e hemorragias pós-parto”, acrescenta a especialista.
Bebê: o maior beneficiado
Mesmo com os anticorpos recebidos de sua mãe através da placenta, ao nascer, o bebê possui um sistema imunológico muito fraco e precisa de uma proteção extra para enfrentar os perigos do mundo exterior. A amamentação é responsável por esse ganho de segurança. Está comprovado que crianças amamentadas por um bom período têm menos chances de contrair infecções ao longo da vida. “Ao contrário do leite artificial, o materno está livre de bactérias e é rico em anticorpos, proteínas e glóbulos brancos que ajudarão o bebê a afastar doenças comuns da infância como: meningite, pneumonia, bronquite, diarréias, alergias e infecções de ouvido e do trato respiratório”, confirma Yara. Recente estudo feito na Universidade de Southampton, no Reino Unido, concluiu que amamentar é uma forma de prevenir a obesidade infantil, sem falar no ganho de imunidade emocional. “O bebê amamentado têm todas suas necessidades plenamente satisfeitas não só de alimento como de afeto e atenção. Um bebê tranquilo tem menos chances de adquirir qualquer doença”, acrescenta Mônica. De fato, não há dúvidas de que um vínculo afetivo é criado: “A amamentação é o primeiro contato entre mãe e filho e nele há uma troca intensa e constante de amor e carinho, gerando segurança e tranqüilidade para ambos”, reforça Yara. Esse equilíbrio emocional otimiza o desenvolvimento infantil, tornando a criança mais confiante na relação com as outras pessoas e com o mundo.
Veja reportagem na intrega: http://msn.bolsademulher.com/familia/materia/dupla_protecao/85379/1
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