FONOAUDIÓLOGO E PSICOPEDAGOGO

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Felipe Ribeiro

NIACP Rio

Atuação voltada para o diagnóstico e acompanhamento dos Transtornos

de Aprendizagem, Comunicação, Necessidades Especiais e Inclusão.

Méier e Barra da Tijuca - Rio de Janeiro.

AVALIAÇÃO - TERAPIA INDIVIDUAL E EM GRUPO - SUPERVISÃO

CURSOS E PALESTRAS EM INCLUSÃO, MEDIAÇÃO E TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM

AVALIAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA - AVALIAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA

PARCERIAS EM AVALIAÇÕES COMPLEMENTARES

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Estabelecendo limites

Comportamento Infantil - Estabelecendo limites

Saber o que é permanente e o que é circustancial no comportamento de uma criança, conhecer suas características e potencialidades e, principalmente, entender e saber lidar com os problemas de comportamentos infantis são preocupações constantes de muitos pais e educadores.

Há momentos em que uma criança, por seu comportamento, os deixa desnorteados e inquietos. Inúmeras crianças ppodem até parecer que estão emocionalmente perturbadas. Entretanto, é importante alertar que comportamentos como a agressividade extrema, medos e impulsos súbitos só são sinais de uma perturbação afetiva se forem muito frequentes ou muito surpreendentes. Pais e educadores precisam ter o cuidado de não deixar que a sua ligação com a criança faça com que se exagere na significação de um sintoma.

Tais perturbações afetivas podem estar ligadas à ansiedade dos pais, visto que o ambiente familiar influencia o comportamento infantil. Todos os pais Têm ambições para os seus filhos, porém, alguns problemas emocionais podem surgir se as capacidades da criança não correspondem às suas expectativas. Da mesma forma, o ambiente escolar influencia o comportamento da criança, dependendo da maneira como os professores lidam com ela.

A partir dos três anos, a criança começa a se considerar como indivíduo e também como parte integrante do grupo . Embora estando ainda bastante dependente da família, já se sente independente, desejando copiar as atitudes dos adultos. Por volta dos quatro anos, começa a fase das perguntas. Ela chega a ser cansativa, exigindo muita paciência dos pais e professores. Nesta fase, a criança testa oo que lhe dizem através da repetição das mesmas perguntas para verificar se há coincidência nas respostas.

Através da imaginação e da imitação do comportamento adulto, a criança se torna mais segura e ousa a arriscar-se em seus comportamentos. O maior perigo para o desenvolvimento da criança, nesta idade, está nas atitudes de alguns pais e professores que, através da imposição de uma disciplina rígida, inibem o exercício da imaginação e da criação infantis. O estabelecimento de atitudes éticas e de padrões de moralidade e suas consequênte internalização formam obstáculos muitas vezes definitivos e, às vezes, intrasponíveis à espontaneidade infantil tão necessária nesta idade.

Devemos então, analisar nossos atos como pais e educadores visando:

- refletir sobre os problemas de comportamento mais comuns na educação infantil;
- discutir o papel de pais e educadores na construção de limites;
- analisar o desenvolvimento da personalidade de crianças de três a seis anos em seus aspectos cognitivo, físico e psicossocial;
- apontar problemas de comportamento mais comuns desta faixa etária;
- contribuir para repensar sobre o papel dos pais e professores na construção e estabelecimento de limites.

Espera-se que este texto venha a fazer contribuições significativas aos pais e professoreres no que se refere ao entendimento sobre os problemas de comportamento mais relevantes na faixa dos três aos seis anos de idade. O importante é ensinar a criança a controlar seus impulsos agressivos, quando esses forem inconvenientes para ela e para os outros. Essa é uma das tarefas mais árduas para nós, pais e educadores, pois estamos lidando com algo inerente à condição humana: a agressividade. É preciso lembrar que uma atitude firme, enérgica, mas compreensiva, é mais importante do que as próprias palavras.

Retirado do livro: "Comportamento infantil" Cadernos educação infantil número 10 Editora Mediação/2002.

Autora: Patrícia Brum Machado

Texto recomendado pela Psicóloga e Orientadora Educacional
Adriana Cunha

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