FONOAUDIÓLOGO E PSICOPEDAGOGO

FONOAUDIÓLOGO E PSICOPEDAGOGO
Felipe Ribeiro

NIACP Rio

Atuação voltada para o diagnóstico e acompanhamento dos Transtornos

de Aprendizagem, Comunicação, Necessidades Especiais e Inclusão.

Méier e Barra da Tijuca - Rio de Janeiro.

AVALIAÇÃO - TERAPIA INDIVIDUAL E EM GRUPO - SUPERVISÃO

CURSOS E PALESTRAS EM INCLUSÃO, MEDIAÇÃO E TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM

AVALIAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA - AVALIAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA

PARCERIAS EM AVALIAÇÕES COMPLEMENTARES

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

MEU FILHO FALA ERRADO!


Meu filho fala errado! Meu filho confunde algumas letras ao falar! Meu filho não fala o “r” de braço ou barata! Meu filho troca o “r” pelo “l” falando igual ao Cebolinha!

Será que ele supera sozinho? Ele precisa de ajuda especializada?

Essas são as perguntas e afirmações que mais me deparo na prática clínica, nas palestras e nos grupos de pais e mães. Na tentativa de auxiliar e responder essas e outras dúvidas estruturei o texto a seguir.

Uma criança aos 12 meses usa mais a comunicação através de choro, gestos, olhar, gritos, sorriso do que a linguagem, mas já inicia a procura da comunicação através da fala e linguagem.

Por volta de 1 ano já é esperado que a criança produza algumas palavrinhas familiares como mamãe, papai, vovô e vovó. Aproximadamente aos 2 anos combina duas palavras, como por exemplo: "este aqui", "quer água". Aos 3 anos e meio já são capazes de formar frases com mais de três palavras e de narrar fatos que aconteceram com elas. Nesta idade elas possuem vocabulário com mais de 1.000 palavras, que é ampliado de modo bem acelerado. Além disso, já deve compreender situações que envolvam linguagem e atender as solicitações daqueles que com ela interagem.

Na língua portuguesa, o fonema r (de barata) é, normalmente, o último som que as crianças aprendem a falar. Isso porque a sua produção requer uma habilidade motora maior do que a necessária para a produção de outros fonemas. Aos 4 anos, no entanto, toda criança já deveria produzi-lo.

Se até os 3 anos seu filho continuar a comer consoantes (dizendo "asa" para "casa", por exemplo) ou a substituir um som ou uma sílaba por outra (dizendo "papato" em vez de "sapato", por exemplo), vale a pena buscar uma avaliação fonoaudiológica. O profissional da área poderá orientá-la para fazer exercícios em casa ou indicar uma terapia. Às vezes pequenas atitudes, como chamar a atenção para o som errado repetindo a palavra corretamente, já são suficientes para obter bons resultados. Se seu filho disser: "Qué pô o papato", você pode responder: "Ah, você quer pôr o sapato?"

O ideal é que crianças com dificuldade de fala busquem ajuda fonoaudiológica antes de serem expostas à alfabetização, uma vez que é muito comum as crianças levarem essas dificuldades de fala para a escrita, interferindo diretamente no processo de aprendizagem. Dessa forma podem-se prevenir muitos problemas de ordem fonoarticulatória que seriam desagradáveis para nossos filhos. Assim, evita-se que a criança seja exposta a situações constrangedoras para ela, ou que acabe ridicularizada por outras crianças do clube, da classe, etc. Todo ser humano gosta de ser alvo das atenções, seja por beleza, inteligência ou dotes físicos; porém, não existe ninguém no mundo que queira ser lembrado por seus defeitos ou dificuldades, por menores que eles possam parecer.

Dicas aos pais e professores

- Repetir somente a palavra correta para que a criança não fixe a forma errada que acabou de pronunciar.

- É importante articular bem as palavras, fazendo com que as crianças percebam claramente todos os fonemas.

- Assim que perceber alterações na fala de um aluno, o professor deve evitar criar constrangimentos em sala de aula ou chamar a atenção para o fato. O recomendável é que não se espere muito tempo para avisar a família e procurar um fonoaudiólogo.

- Uma criança que falta às aulas regularmente por problemas de audição, como otites freqüentes, requer maior atenção e encaminhamento ao otorrinolaringologista.

- Os professores devem ser bem-orientados em relação a estes fatores e , para isto, é preciso que haja interação entre eles e os fonoaudiólogos.

- O ideal é que a criança faça uma avaliação fonoaudiológica antes de iniciar a alfabetização, além de exames auditivos e oftalmológicos.

- Muito cuidado com dicas para realizar exercícios de amiguinhos ou exercícios colocados na Internet, pois estes variam em diversos fatores quanto ao número de repetições, intensidade, postura de acordo com tipo físico, idade e dificuldade encontrada, não se arrisque, busque um profissional habilitado.


Dr. Felipe Ribeiro
Fonoaudiólogo e Psicopedagogo
Coordenador NIACP

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Filhos que manipulam os pais

Filhos que manipulam os pais




Que chato dizer “não” para o meu filho. Certamente você já deve ter seguido essa linha de raciocínio pelo menos uma vez na vida. Mas saiba que esse “não”, futuramente, pode ser uma tacada certeira para o decorrer da relação pai e filho.

O problema mora justamente aí. Muitos pais acham que dizer sim ou aceitar tudo que as crianças pedem irá compensar a ausência enquanto trabalham fora. Ou simplesmente porque dizer sim é mais fácil, estão cansados para escutar as reclamações e choradeiras dos pequenos.

Aceitar tudo o que o querido de casa determina é a porta de entrada para uma má educação por parte dos pais. Quem alerta é a pedagoga Varuna Viotti.

“Na preocupação de não frustrar as crianças, de satisfazerem todos os seus desejos, os pais vão perdendo o domínio da disciplina familiar, que é o respeito básico para que a criança e mais tarde o adolescente e o jovem aceitem regras e normas na escola e na vida”, diz a profissional.

O reflexo disso é visto não tão somente dentro de casa, mas o falso autoritarismo da criança é transportado para o mundo externo, ou seja, à escola e também nas relações com outras crianças. É cada vez maior o número de queixas de professores em relação à indisciplina e à falta de limites de crianças, fruto de uma educação refém das normas e determinações do filho.

O novo dono da casa - Com apenas três anos de idade já é possível detectar traços de dominação no ambiente familiar. Na base do condicionamento, ela vai se acostumando a executar determinadas ações que nem sempre são aconselháveis para uma boa formação educacional.

E isso é ruim para a criança, pois, sem saber, terá enorme dificuldade de convivência com os demais. Inicialmente, pelos pais permitirem tudo, a criança tende a não se sentir amada. Excesso de tolerância pode significar indiferença e falta de amor.

Conseqüentemente, esse ambiente centralizador gera insegurança e até mesmo agressividade no comportamento infantil. Já em um ambiente estranho, a criança terá grandes dificuldades para agir, pois não será a “dona do pedaço”, fazendo com que a insegurança e a agressividade se transformem em autodefesa.

“Disciplinar os filhos faz parte do processo de amor dos pais e mesmo que a princípio eles reajam e não aceitem prontamente a disciplina, certamente no futuro irão reconhecer que foi esta disciplina que sedimentou tudo o que conseguem na vida”, informa Varuna Viotti.

Mostrar para a criança o que pode e o que não pode, fazendo com que reconheça sim e o não. Ficar bravo quando a criança faz algo errado e mostrar que ficou feliz quando acerta na sua atitude.

Não há como cuidar dos filhos “sob uma redoma” onde tudo é permitido. A sociedade vai cobrar limites e nem tudo que a criança quiser vai conseguir, assim sendo por toda a vida. Estabelecer limites e disciplina requer paciência e firmeza.

Os pais precisam entender que poupar o filho de situações difíceis, super protegendo-o, abrindo mão dos limites, é o primeiro passo para problemas mais sérios na adolescência.

Criança que cresce achando que tudo pode e que só terá coisas boas na vida terá mais propensão a ser seduzido por outros fatores que funcionam como “iscas” para fugir da realidade que encontrará, entre os quais a bebida e as drogas.

Portanto, pense duas mil vezes antes de dizer um “sim” ou “não”. Em breve, seu filho agradecerá por isso.

Fonte: Guia do Bebê


NIACP APOIA!!!!!!

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

NIACP APOIA!

NIACP APOIA OPERAÇÃO SMILE, ESCRITOS COMO VOLUNTÁRIOS DESDE 2008.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Criança e animal? Por que não?

Criança e animal? Por que não?


        Muitos pais me perguntam se devem ou não dar um animal de estimação para seu filho (a). Eu como profissional da saúde e da educação, como profissional que já trabalhou com Hipoterapia por mais de três anos e como dono de cachorro desde que me entendo por gente, digo por experiência própria que é uma ótima opção.

         Saiba que um animal de estimação ajudará no desenvolvimento emocional e social da criança. Com um animal de estimação, o pequeno da família não mais terá poder total como tinha com seus brinquedos. Para cada atitude dela, o animal de estimação terá uma reação, atuando diretamente no processo de socialização da criança.

        Crianças pequenas ainda não sabem distinguir o seu bichinho de pelúcia do animalzinho de estimação e podem machucá-lo ao apertar demais, jogar para o alto ou mesmo bater para recriminar algo que o animalzinho tenha feito. Essa relação pode causar danos físicos ao animal e à criança (o gato pode arranhar ou o cachorro morder ao reagir a uma “agressão”). Nessa situação, o adulto tem que estar sempre muito atento, procurando conversar com as crianças sobre como lidar com o animalzinho, do que ele gosta e o que pode machucá-lo.

        De todos os animaizinhos de estimação o mais comum e que mais se interage com o ser humano é o cão. Com ele a criança pode brincar, correr, explorar o ambiente e vivenciar novas experiências. Há um ganho significativo aqui: a criança não mais interage com total poder sobre o objeto de afeição e suas ações provocam reações. O cachorrinho pode correr para apanhar o objeto lançado, pode rosnar e até morder. Ele reage ao carinho, abana o rabo, pula...e agride, se maltratado. E não é só o cão que interage com a criança, apesar de ser o mais comum, outros animais também fazem papel importante. O gato se encosta e se permite ser tocado. Os peixinhos se alvoroçam no aquário quando a criança lhes joga o alimento. O passarinho pega o alpiste na mão da criança e seu encanto atrai pequenos e grandes. Além da relação de afeto que se desenvolve, do estímulo ao período sensório - motor, do tocar, do sentir, do explorar o corpo do animal e observar suas reações, muitos conhecimentos são adquiridos, do campo psicológico ao campo científico.



       
       O bicho escolhido pelo seu filho foi um cachorro? Escolher nem sempre é fácil. Com mais de 20 anos de experiência em clínica, a veterinária Maria Inês Ferreira compôs uma tabela com as 16 raças mais indicadas para viver com crianças, dentre as 400 disponíveis no Brasil.

        Há sempre a necessidade de supervisão de um adulto nas brincadeiras, pois o cão pode ter um desvio de comportamento, dependendo de como elas acontecem. Se a criança o chatear, ele pode ficar agressivo. Quem quiser saber sobre outras raças pode acessar o site http://www.kennelclub.com.br. Confira,  as raças para você escolher aquela que cabe na sua casa e boa sorte.

Adaptação
Felipe Ribeiro
Fonoaudiólogo e Psicopedagogo
Coordenador NIACP

NIACP REALIZARÁ CURSOS DE EXTENSÃO NA UFRJ

NIACP REALIZARÁ CURSOS DE EXTENSÃO NA UFRJ

TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM E SUAS IMPLICAÇÕES NA DINÂMICA ESCOLAR


Coordenadora: Leonor Werneck dos Santos (UFRJ)
Palestrantes: Felipe Ribeiro (Fonoaudiólogo e Psicopedagogo Coordenador do Núcleo Integrado de Apoio à Criança e Pais) e Adriana Cunha (Psicóloga).

Ementa: Transtornos e dificuldade de aprendizagem. Dislexia, Disgrafia, Disortografia e Discalculia. Aprendizagem. TDAH. Transtorno de fala e fluência. Bullying e Burnout. Interferências na dinâmica escolar.

Vagas: 30
Dia da semana: Sexta-feira
Horário: 13h30 às 15h10
Período: 03/09 a 01/10

Programa:
03/09 – Transtornos de Leitura e Escrita: Dislexia, Disgrafia, Disortografia, Discalculia suas interferências na dinâmica da aprendizagem

17/09 – TDAH – Interferências na Aprendizagem

24/09 – Transtornos de Fala e Fluência – Interferências na dinâmica da Aprendizagem

01/10 – Burnout e Bullying - Quando a dinâmica escolar consome o docente
 
Informações:
http://www.letras.ufrj.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=147