FONOAUDIÓLOGO E PSICOPEDAGOGO

FONOAUDIÓLOGO E PSICOPEDAGOGO
Felipe Ribeiro

NIACP Rio

Atuação voltada para o diagnóstico e acompanhamento dos Transtornos

de Aprendizagem, Comunicação, Necessidades Especiais e Inclusão.

Méier e Barra da Tijuca - Rio de Janeiro.

AVALIAÇÃO - TERAPIA INDIVIDUAL E EM GRUPO - SUPERVISÃO

CURSOS E PALESTRAS EM INCLUSÃO, MEDIAÇÃO E TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM

AVALIAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA - AVALIAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA

PARCERIAS EM AVALIAÇÕES COMPLEMENTARES

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Criança e animal? Por que não?

Criança e animal? Por que não?


        Muitos pais me perguntam se devem ou não dar um animal de estimação para seu filho (a). Eu como profissional da saúde e da educação, como profissional que já trabalhou com Hipoterapia por mais de três anos e como dono de cachorro desde que me entendo por gente, digo por experiência própria que é uma ótima opção.

         Saiba que um animal de estimação ajudará no desenvolvimento emocional e social da criança. Com um animal de estimação, o pequeno da família não mais terá poder total como tinha com seus brinquedos. Para cada atitude dela, o animal de estimação terá uma reação, atuando diretamente no processo de socialização da criança.

        Crianças pequenas ainda não sabem distinguir o seu bichinho de pelúcia do animalzinho de estimação e podem machucá-lo ao apertar demais, jogar para o alto ou mesmo bater para recriminar algo que o animalzinho tenha feito. Essa relação pode causar danos físicos ao animal e à criança (o gato pode arranhar ou o cachorro morder ao reagir a uma “agressão”). Nessa situação, o adulto tem que estar sempre muito atento, procurando conversar com as crianças sobre como lidar com o animalzinho, do que ele gosta e o que pode machucá-lo.

        De todos os animaizinhos de estimação o mais comum e que mais se interage com o ser humano é o cão. Com ele a criança pode brincar, correr, explorar o ambiente e vivenciar novas experiências. Há um ganho significativo aqui: a criança não mais interage com total poder sobre o objeto de afeição e suas ações provocam reações. O cachorrinho pode correr para apanhar o objeto lançado, pode rosnar e até morder. Ele reage ao carinho, abana o rabo, pula...e agride, se maltratado. E não é só o cão que interage com a criança, apesar de ser o mais comum, outros animais também fazem papel importante. O gato se encosta e se permite ser tocado. Os peixinhos se alvoroçam no aquário quando a criança lhes joga o alimento. O passarinho pega o alpiste na mão da criança e seu encanto atrai pequenos e grandes. Além da relação de afeto que se desenvolve, do estímulo ao período sensório - motor, do tocar, do sentir, do explorar o corpo do animal e observar suas reações, muitos conhecimentos são adquiridos, do campo psicológico ao campo científico.



       
       O bicho escolhido pelo seu filho foi um cachorro? Escolher nem sempre é fácil. Com mais de 20 anos de experiência em clínica, a veterinária Maria Inês Ferreira compôs uma tabela com as 16 raças mais indicadas para viver com crianças, dentre as 400 disponíveis no Brasil.

        Há sempre a necessidade de supervisão de um adulto nas brincadeiras, pois o cão pode ter um desvio de comportamento, dependendo de como elas acontecem. Se a criança o chatear, ele pode ficar agressivo. Quem quiser saber sobre outras raças pode acessar o site http://www.kennelclub.com.br. Confira,  as raças para você escolher aquela que cabe na sua casa e boa sorte.

Adaptação
Felipe Ribeiro
Fonoaudiólogo e Psicopedagogo
Coordenador NIACP

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