FONOAUDIÓLOGO E PSICOPEDAGOGO

FONOAUDIÓLOGO E PSICOPEDAGOGO
Felipe Ribeiro

NIACP Rio

Atuação voltada para o diagnóstico e acompanhamento dos Transtornos

de Aprendizagem, Comunicação, Necessidades Especiais e Inclusão.

Méier e Barra da Tijuca - Rio de Janeiro.

AVALIAÇÃO - TERAPIA INDIVIDUAL E EM GRUPO - SUPERVISÃO

CURSOS E PALESTRAS EM INCLUSÃO, MEDIAÇÃO E TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM

AVALIAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA - AVALIAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA

PARCERIAS EM AVALIAÇÕES COMPLEMENTARES

terça-feira, 29 de novembro de 2011

NIACP em PIRAÍ


       Nesta última quarta-feira dia 30 de Novembro, vivenciamos a rica experiência de participar da comemoração do aniversário da APAE de Barra do Piraí, através do XV Simpósio da APAE Barra do Piraí. Encontramos um público de cerca 220 professores e profissionais de reabilitação, muito participativos, envolvidos e dedicados, onde foi possível falar sobre dois importantes temas do desenvolvimento infantil e escolar.


Palestra Dr. Felipe Ribeiro sobre Transtornos de Fala e Fluência com enfoque preventivo aos  trantornos de leitura-escrita e dificuldades na alfabetização
Emocionante palestra  sobre Bullying na escola.


Agradecemos muito aos profissionais envolvidos no evento, por todo carinho, atenção e dedicação. Aos profissionais de saúde e educação pelo interesse, respeito e disponibilidade.  Agradecimento especial à Coordenadora da Equipe Técnica Valéria Victorino, pela simpatia, competência e acolhimento, ao Presidente da APAE Barra do Piraí pela iniciativa e determinação e à todos os coordenadores e profissionais que tivemos a honra de conhecer e como já foi dito toda essa equipe- família.

"Para se ter sucesso é necessário amar de verdade o que se faz" - Steve Jobs

EQUIPE NIACP

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

PERDA DENTÁRIA PREOCE NA INFÂNCIA: UM PROBLEMA QUE DEVE SER OBSERVADO COM ATENÇÃO

PERDA DENTÁRIA PREOCE NA INFÂNCIA:
UM PROBLEMA QUE DEVE SER OBSERVADO COM ATENÇÃO

Apesar do grande avanço que se observa nas técnicas de Prevenção em Odontologia, e da velocidade como as informações chegam a toda a população, ainda são frequentes os casos de crianças com necessidade de reabilitação estético-funcional, devido à perda de dentes decíduos por cárie precoce da infância.

As alterações estéticas e funcionais causadas por estas perdas podem influenciar no desenvolvimento biopsicossocial da criança, influenciando até mesmo o seu relacionamento com as pessoas e o seu aprendizado escolar.

Embora o dente decíduo (dente de leite) seja substituído posteriormente pelo dente permanente, merece os mesmos cuidados de higiene. A perda precoce de dentes decíduos pode prejudicar o desenvolvimento dos futuros dentes permanentes, seja na sua formação, seja no seu aparecimento na arcada dentária, gerando dentes com formas diferentes da habitual e mal posicionados. Além disso, o controle na ingestão de doces, uma higiene oral supervisionada pelos pais ou responsáveis e visitas periódicas aos dentistas são tão importantes na infância quanto na fase adulta.

A Cárie Precoce da Infância (CPI) afeta uma considerável proporção de crianças pré-escolares e refere-se à presença de grande parte do dente com lesão de cárie (cavitada ou não), perdida ou já restaurada, em um dente de leite de uma criança na primeira infância. Muitas vezes, se observa que crianças de pouca idade apresentam os dentes decíduos destruídos de tal forma pelas lesões de cárie, que o único tratamen¬to possível é a completa remoção do dente.

Os efeitos negativos da cárie dentária sobre a vida das crianças incluem a dificuldade de mastigar, diminuição do apetite, a perda de peso, dificuldade para dormir, alteração no comportamento (irritabilidade e baixa auto-estima) e a diminuição do rendimento escolar (ACS et al., 1999; ACS et al., 2001; AYHAN et al., 1996; FEITOSA; COLARES; PINKHAM, 2005; FILSTRUP et al., 2003; ISSÁO; GUEDES-PINTO, 1994; LOW; TAN; SCHWARTZ, 1999).

A saúde bucal é essencial para a qualidade de vida. Todos os indivíduos devem dispor de uma condição de saúde bucal que lhes permita falar, mastigar, reco¬nhecer o sabor dos alimentos, sorrir, viver livre de dor e desconforto e se relacionar com outras pessoas sem constrangimento (PETERSEN, 2003).


É de extrema importância que pais e responsáveis acompanhem o desenvolvimento e a higiene bucal de deus filhos, principalmente de crianças na primeira infância, pois não possuem coordenação motora e atenção necessárias para realizar os movimentos adequados de escovação. Frente à observação de algum sinal de lesão de cárie (manchas escurecidas, pequenas ou grandes cavidades), uma visita ao cirurgião-dentista deve ser ralizada, para que ele possa intervir e evitar a evolução da cárie o mais precocemente possível.

Dra. Rhayany Lindenblatt
Cirurgiã - Dentista / Parceira NIACP

Especialista em Estomatologia (Doenças da Boca), Mestre e Doutoranda em Patologia Bucodental. Professora da Pós Graduação em Estomatologia da Ocex. Dentista do Exército.Palestrante em Prevenção, Higiene e saúde da boca, e Saúde da boca e crianças especiais, mitos e verdades.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Estabelecendo limites

Comportamento Infantil - Estabelecendo limites

Saber o que é permanente e o que é circustancial no comportamento de uma criança, conhecer suas características e potencialidades e, principalmente, entender e saber lidar com os problemas de comportamentos infantis são preocupações constantes de muitos pais e educadores.

Há momentos em que uma criança, por seu comportamento, os deixa desnorteados e inquietos. Inúmeras crianças ppodem até parecer que estão emocionalmente perturbadas. Entretanto, é importante alertar que comportamentos como a agressividade extrema, medos e impulsos súbitos só são sinais de uma perturbação afetiva se forem muito frequentes ou muito surpreendentes. Pais e educadores precisam ter o cuidado de não deixar que a sua ligação com a criança faça com que se exagere na significação de um sintoma.

Tais perturbações afetivas podem estar ligadas à ansiedade dos pais, visto que o ambiente familiar influencia o comportamento infantil. Todos os pais Têm ambições para os seus filhos, porém, alguns problemas emocionais podem surgir se as capacidades da criança não correspondem às suas expectativas. Da mesma forma, o ambiente escolar influencia o comportamento da criança, dependendo da maneira como os professores lidam com ela.

A partir dos três anos, a criança começa a se considerar como indivíduo e também como parte integrante do grupo . Embora estando ainda bastante dependente da família, já se sente independente, desejando copiar as atitudes dos adultos. Por volta dos quatro anos, começa a fase das perguntas. Ela chega a ser cansativa, exigindo muita paciência dos pais e professores. Nesta fase, a criança testa oo que lhe dizem através da repetição das mesmas perguntas para verificar se há coincidência nas respostas.

Através da imaginação e da imitação do comportamento adulto, a criança se torna mais segura e ousa a arriscar-se em seus comportamentos. O maior perigo para o desenvolvimento da criança, nesta idade, está nas atitudes de alguns pais e professores que, através da imposição de uma disciplina rígida, inibem o exercício da imaginação e da criação infantis. O estabelecimento de atitudes éticas e de padrões de moralidade e suas consequênte internalização formam obstáculos muitas vezes definitivos e, às vezes, intrasponíveis à espontaneidade infantil tão necessária nesta idade.

Devemos então, analisar nossos atos como pais e educadores visando:

- refletir sobre os problemas de comportamento mais comuns na educação infantil;
- discutir o papel de pais e educadores na construção de limites;
- analisar o desenvolvimento da personalidade de crianças de três a seis anos em seus aspectos cognitivo, físico e psicossocial;
- apontar problemas de comportamento mais comuns desta faixa etária;
- contribuir para repensar sobre o papel dos pais e professores na construção e estabelecimento de limites.

Espera-se que este texto venha a fazer contribuições significativas aos pais e professoreres no que se refere ao entendimento sobre os problemas de comportamento mais relevantes na faixa dos três aos seis anos de idade. O importante é ensinar a criança a controlar seus impulsos agressivos, quando esses forem inconvenientes para ela e para os outros. Essa é uma das tarefas mais árduas para nós, pais e educadores, pois estamos lidando com algo inerente à condição humana: a agressividade. É preciso lembrar que uma atitude firme, enérgica, mas compreensiva, é mais importante do que as próprias palavras.

Retirado do livro: "Comportamento infantil" Cadernos educação infantil número 10 Editora Mediação/2002.

Autora: Patrícia Brum Machado

Texto recomendado pela Psicóloga e Orientadora Educacional
Adriana Cunha