PROJETO DE PAI para PAIS
I- A visão do meu filho
Nas últimas entrevistas
e reuniões de pais que tenho realizado e participado uma questão tem se feito muito presente. A
visão do meu filho? Como saber se está bem uma vez que eu, pai ou mãe, uso
óculos. Desta forma decidi
fazer um pequeno resumo para tirar essas dúvidas!
Em qualquer idade
escolar a visão, junto com a audição, são os canais de entrada de maior uso para informações e experiências que serão aprendidas ou vivenciadas. A detecção
precoce de alguma dificuldade ou alteração na visão pode poupar a crianças de
muitas dificuldades e até mesmo diagnósticos errados.
Aos cinco anos a
criança já estará enxergando como um adulto, mas o sua visão alcançará a
maturidade por volta dos 10 anos.
No berçário o pediatra
procura pelo “reflexo vermelho”, que é o normal, se houve a leucocoria, que
seria um reflexo esbranquiçado, pode significar algum problema como catarata
congênita, retinopatia da prematuridade. São doenças que quando diagnosticada
precocemente (antes do 3º mês) têm um resultado muito mais satisfatório.
Existem doenças comuns
na infância como ambliopia (“vista cansada”), os defeitos de refração (miopia,
hipermetropia, astigmatismo), estrabismo, além da mais comum que são as
conjutivites.
Ambliopia
é também chamada de “olho preguiçoso”, o que quer dizer um olho que não enxerga
bem, e geralmente está associada a algum problema como erro de refração ou
estrabismo. Pode ser em um ou nos dois olhos, mas em sua maioria é unilateral
O
estrabismo também chamado de vesgueira faz com que as imagens não sejam
iguais, de modo que o cérebro não consegue juntá-las em uma só, apagando aquela
que esta ¨desviada¨. Com o tempo, essa alteração pode se tornar permanente,
fazendo com que, mesmo com os olhos centralizados, um dos olhos não enxergue
tão bem como o outro.
Erros de
refração não têm muito uma definição a respeito de quem enxerga bem de
longe ou de perto, principalmente em crianças. Poderia descrever como erros na
capacidade de focalização dos olhos. Existem 3 tipos principais: miopia,
hipermetropia e astigmatismo
OBSERVE:
1.
Estudantes com alguma deficiência visual costumam apertar ou esfregar os olhos
com frequência, vivem com os olhos irritados, avermelhados ou lacrimejando e
piscam muito ou franzem a testa para olhar à distância;2. Estas crianças podem também se queixar de tonturas, náuseas, dor de cabeça ou sensibilidade excessiva à luz;
3. Crianças míopes não enxergam bem de longe e, por isso, podem evitar atividades esportivas que exijam esta habilidade;
4. Crianças que andam com cuidado excessivo, esbarram ou tropeçam com facilidade também podem apresentar algum tipo de deficiência visual.
5. Observou algo diferente, está com dúvidas? Leve seu filho ao Oftalmologista Pediátrico ou incentive os responsáveis à buscar tal serviço, pois pode fazer TODA a diferença.
A criança com
problema visual não diagnosticado e não tratado poderá apresentar dificuldade
de aprendizado e se sentir desestimulada para estudar. Crianças míopes tenderão
a se isolar das brincadeiras, pois não enxergam de longe com nitidez. A maioria das indicações ao oftalmologia partem de professores ao observarem dificuldades em sala de aula, essa observação e sensibilidade pode separar o sucesso do fracasso escolar. Pense nisso!
Texto adapto pelo Professor Fonoaudiólogo e Psicopedagogo Felipe Ribeiro para o Projeto de Pai para Pais com base no site da Sociedade Brasileira de Pediatria e Entrevista
do Dr. Virgilio
Centurion para o site Minha Vida.